INCA divulga Estimativa de Câncer 2018 e ataca estigma e desinformação

Para refletir o Dia Mundial de Câncer (04/02), o Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançou a publicação Estimativa 2018/2019 – Incidência de Câncer no Brasil.  Com exceção do câncer de pele não-melanoma, os tipos de câncer mais frequentes serão os cânceres de próstata (68.220 casos novos) em homens e mama (59.700 mil) em mulheres.
“O câncer continua sendo um dos principais problemas de saúde pública, no Brasil e no mundo, e por termos consciência disso nós lutamos com todas as forças disponíveis para reafirmarmos o Hospital Dr. Hélio Angotti cada vez mais como o centro especializado para o atendimento dos pacientes com câncer, na região do Triângulo Mineiro”, expressa o presidente da instituição, oncologista Délcio Scandiuzzi.
Completam a lista dos dez tipos de câncer mais incidentes: cólon e reto (intestino – 36.360), pulmão (31.270), estômago (21.290), colo do útero (16.370), cavidade oral (14.700), sistema nervoso central (11.320), leucemias (10.800) e esôfago (10.970).
“Esta publicação é uma fotografia do cenário atual do câncer no Brasil e uma importante ferramenta para o controle da doença, uma vez que auxilia no planejamento de políticas públicas e gestão dos recursos, além de alertar a população para a adoção de hábitos saudáveis”, ressaltou a diretora-geral do INCA, Ana Cristina Pinho.
“A incidência de câncer no mundo cresceu 20% da última década. O impacto se dá principalmente nos países de média e baixa renda”, explicou Marceli de Oliveira, da Divisão de Vigilância e Análise da Situação, da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA. O câncer de intestino ocupa a cada dia mais espaço, como nos países desenvolvidos, mas ainda há regiões com cânceres relacionados a infecções, como colo do útero e estômago, entre os mais prevalentes.

Governo ataca estigma e desinformação

O Dia Mundial do Câncer é data criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), em 2005, para conscientizar a população mundial sobre a doença e incentivar as pessoas a falarem mais sobre o assunto no dia a dia.
Neste ano, o INCA escolheu como tema o estigma social do câncer. A campanha tem o objetivo de desmistificar marcas negativas associadas à doença, como emoções tristes ou até a morte, por meio do compartilhamento de experiências de pessoas que tiveram a doença e o foco no acolhimento e apoio da família.
Além disso, a campanha abordará o problema da desinformação provocado pela veiculação de notícias falsas e equivocadas sobre o tema, que podem atrapalhar a prevenção e o tratamento do câncer.
Todo esse movimento segue ainda a campanha criada em 2016 pela UICC para o triênio 2016-2018 que tem como slogan: “Nós podemos. Eu posso”. O objetivo é mostrar como todas as pessoas do mundo – em grupo ou individualmente – podem agir de diferentes maneiras para reduzir o impacto do câncer no planeta.
O INCA faz um alerta para o perigo das notícias falsas sobre câncer, que, muitas vezes, circulam nas redes sociais, são compartilhadas e “viralizam”, chegando rapidamente a milhões de pessoas.
É importante checar a fonte das notícias, ou seja, conferir em que veículo e por quem foi publicada, procurar outros lugares para verificar a veracidade da informação e ter cuidado com tratamentos que prometem resultados milagrosos. Se possível, confira a informação na própria página citada, veja os sites dos órgãos oficiais (como o do INCA e do Ministério da Saúde), verifique a data de postagem da notícia e as referências antes de compartilhá-la.

Com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA)

Abaixo, link para download da Estimativa de Câncer no Brasil/2018

Paulo Ferreira
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