Aconteceu hoje no anfiteatro do Hélio Angotti, mesa redonda sobre “Segurança do Paciente: Uma Prioridade Global de Saúde”. A mesa foi composta por membros da comissão do Núcleo de Segurança do Paciente – NSP e pelo enfermeiro nefrologista e auditor da Unimed Uberaba, André Luiz de Faria.

Esta foi mais uma ação do NSP para comemorar o Dia Mundial da Segurança do Paciente – 17 de setembro, que tem como principal objetivo mobilizar pacientes, profissionais de saúde, pesquisadores, redes profissionais e o setor de saúde para defender a segurança do paciente.

O especialista André Luiz, apresentou a temática sobre qualidade em diferentes serviços de saúde. De acordo com ele, não há a obrigatoriedade das clínicas e laboratórios manterem um NSP, mas nem por isso a prática deve ser descartada. “A segurança do paciente deve ser prioridade em todos os níveis de saúde”, afirma.

De acordo com o nefrologista, é notória a percepção de que o Hélio Angotti trabalha de forma incansável para oferecer o melhor atendimento ao cliente. “É evidente que manter o NSP é um grande desafio para o hospital, mas vemos que toda a equipe consegue manter um excelente desempenho”, finaliza.

O gestor clínico e médico intensivista do hospital, Cássio Fernandes Reis, falou sobre a importância do diagnóstico correto e administração de antibióticos no tratamento das infecções. Ele afirmou que é comum o uso de antibióticos em hospitais, mas deve-se sempre dar a devida atenção no manuseio, pois, segundo ele, pequenos detalhes podem trazer relevantes informações e fazer diferença na melhoria do paciente. “Toda a atenção é necessária para garantir a segurança do nosso paciente”, afirma.

A Enfermeira e mestre em atenção à saúde, Luciana Oliveira Silva, demonstrou importância da assistência segura na Unidade de Terapia Intensiva – UTI, lembrando que em casos de eventos adversos, toda a equipe é envolvida e não só o ator do erro, “são responsáveis por todos os procedimentos realizados na UTI desde o enfermeiro ao médico”. Ela diz ainda que é importante que cada um se atente às particularidades das situações em busca de melhores diagnósticos e tratamento, procurando ouvir todas as opiniões, revisar os laudos e manter a informação precisa entre toda a equipe.

O farmacêutico especialista, Danilo Antônio, falou sobre o cuidado na manipulação e administração de oncológicos voltada a segurança do paciente. “Hoje, antes de liberar o medicamento solicitado, acontece uma dupla conferência, garantindo que o paciente receba o tratamento correto de acordo com o seu diagnóstico.”, afirma.

O gerente do Núcleo de Processos e Qualidade, Marcio Sudário, abordou sobre a efetividade da comunicação dos eventos adversos, afirmando a importância deste procedimento para a efetividade das ações do NSP. “Precisamos conhecer todos os erros que acontecem no hospital para podermos mensurar a afetividade dos processos no NSP e garantir as melhores tratativas”, explicou. De acordo com ele, a segurança do paciente é garantida com o mapeamento dos processos, levantamento de erros, análise das possíveis retificações e medidas de correção, como treinamentos e orientações.

A enfermeira e responsável pelo NSP, Rafaella Valadão, encerrou a mesa redonda falando sobre a necessidade de disseminar a cultura de segurança do paciente dentro das instituições de saúde. De acordo com ela, é imprescindível que a informação chegue a todos os setores do hospital e que os pacientes, acompanhantes, colaboradores e corpo clínico sejam capazes de auxiliar para o atendimento seguro e de excelência. “Se cada um fizer a sua parte, teremos êxito em cuidar das pessoas como gostaríamos de ser cuidados”, finaliza.