Jornal da manhã: Medicina Integrativa promove o cuidado humano de forma global

Médico ginecologista e mastologista do Hospital Hélio Angotti, Cléber Sérgio da Silva

Cléber Sérgio destaca que as práticas podem ser incorporadas aos diferentes níveis de atenção à saúde

A medicina contemporânea tem um modelo segmentar de avaliar os agravos à saúde e, desta forma, temos médicos de coração, rins, cabeça, sistema reprodutor e por aí afora. Por regra, o diagnóstico das diversas doenças, geralmente, parte dos sintomas em cada local do corpo.

Segundo explica o médico ginecologista e mastologista do hospital Dr. Hélio Angotti, Cléber Sérgio da Silva, a Medicina Integrativa e Complementar é também denominada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, de medicina tradicional e complementar/alternativa. “Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade”, explica o médico.

Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens nesse campo da promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado, são modalidades de Práticas Integrativas e Complementares reconhecidas pelo Ministério de Saúde: a acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia; arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, Reiki, shantala, yoga, dentre outras.

No Brasil, a legitimação e a institucionalização dessas abordagens complementares iniciaram-se a partir da década de 80, principalmente após a criação do SUS. “As diversas modalidades de práticas integrativas em saúde visam desenvolver uma visão ampliada dos processos de adoecimento e saúde. Para isso, o foco é no indivíduo, e não na doença, respeitando a diversidade humana em todas as suas formas de expressão”, ressalta o médico.

Ainda sobre a Medicina Integrativa, Cléber Sérgio destaca que as práticas podem ser incorporadas aos diferentes níveis de atenção à saúde. “Em termos oncológicos é importante o enfrentamento das doenças, mesmo as terminais, porque o objetivo é a qualidade de vida da pessoa, e não exclusivamente a cura da doença”, finaliza.

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