INCA prevê quase 600 mil casos novos de câncer para 2016

O aumento da expectativa de vida, a urbanização e a globalização são alguns dos fatores que explicam parte dos 596 mil novos casos de câncer calculados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) entre os brasileiros, no próximo ano. Braço do Ministério da Saúde para assuntos ligados à doença, o Instituto divulgou no fim de semana a estimativa do número de novos de tumores. “Quanto mais tempo nós vivemos, maior é o risco de termos câncer, que é resultado de alterações na divisão celular. A maioria das nossas células está em constante divisão e essas divisões podem acumular erros no DNA das células. Esses erros podem culminar no aparecimento de uma célula maligna, que se imortaliza, começa a se dividir, tentando formar um novo indivíduo dentro da gente”, esclarece o presidente do Hospital Dr. Hélio Angotti, oncologista e mastologista Délcio Scandiuzzi.
De acordo com ele, mudar hábitos de vida pode reduzir a possibilidade de se ter câncer. “Não fumar, fazer uma dieta saudável e controlar o peso são alguns dos procedimentos que podem reduzir o risco do surgimento do câncer”, adverte o médico.
De acordo com o INCA, os principais tipos que ocorrerão no País serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama. Os números foram apresentados sexta-feira (27/11), Dia Nacional de Combate ao Câncer.
“A mudança do comportamento dos adultos e a disseminação de hábitos saudáveis desde os primeiros anos de vida são essenciais para que haja uma mudança de cenário e cerca de um terço dos casos estimados de câncer possa ser prevenido”, disse o diretor-geral em exercício do INCA, Luis Felipe Ribeiro Pinto.
Atualmente, o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, com 190 mil óbitos por ano. Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos de câncer, e entre as mulheres, 300.870. Excluindo-se  o câncer de pele não melanoma (175.760 casos previstos, que correspondem a 29% do total estimado), esses números caem, respectivamente para 214.350 e 205.9960.
Como o Brasil é um país muito extenso e com diferenças socioculturais e econômicas significativas entre as regiões, as taxas brutas (número de casos a cada 100 mil habitantes) também sofrem variações importantes conforme a região geográfica.
Entre as mulheres, a Região Norte é a única onde o câncer de mama não será o mais incidente, excluindo-se pele não melanoma. Lá, o tipo da doença que afeta o sexo feminino mais frequentemente é o câncer do colo do útero, que na classificação nacional ocupa a terceira posição. Já na Região Sul, colo do útero é o quarto tipo mais comum.
No sexo masculino, sem levar em consideração o câncer de pele não melanoma, o câncer de pulmão é o segundo mais incidente no País. Já no Norte e no Nordeste, os tumores malignos de estômago ocupam esta colocação. Este tipo de câncer pode estar relacionado a condições socioeconômicas menos favoráveis (o tabagismo e o consumo de alimentos conservados no sal contribuem para o aumento do risco).
As estimativas servem principalmente para o planejamento, por parte dos gestores de saúde, de ações e programas de controle do câncer. A projeção para 2016 inclui 19 tipos de câncer e é feita com base nas informações geradas pelos Registros de Câncer de Base Populacional e o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.

Clique abaixo em Download para ver a Estimativa completa.

Com informações da Agência de Notícias/INCA

Paulo Ferreira
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