Tratamentos
O tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade.
Tratamento que utiliza medicamentos para combater o câncer. Eles são aplicados, em sua maioria, na veia, podendo também ser dados por via oral, intramuscular, subcutânea, tópica e intratecal. Os medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo.
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É a especialidade médica que, de modo geral, faz uso de radiações ionizantes para o controle local do câncer. A radioterapia se divide em duas modalidades, Braquiterapia e Teleterapia.
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Modalidade de radioterapia em que a fonte de radiação está muito próxima ou em contato com o volume tumoral. No Brasil a braquiterapia é amplamente difundida para tratamento de tumores ginecológicos, no entanto, é comum aplicar esta modalidade de tratamento para pele, pulmão, esôfago e próstata.
Modalidade de radioterapia em que a fonte de radiação não se encontra em contato nem próxima ao paciente. A grande maioria dos pacientes da radioterapia fará algum procedimento de teleterapia, sendo as técnicas mais comuns de tratamento a conformacional tridimensional, o IMRT, o IGRT e a radiocirurgia.
Tratamento para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.
A Medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. A medicina nuclear é única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos, ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatômica dos órgãos. É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de outra forma, não estariam disponíveis, requereriam cirurgia ou necessitariam de exames de diagnóstico mais caros.
Os exames de medicina nuclear freqüentemente podem detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão no seu corpo. Esta detecção precoce possibilita que algumas enfermidades sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe uma melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação do paciente.
Esses exames de medicina nuclear são benéficos para estudar danos fisiológicos ao coração, restrição do fluxo sangíneo ao cérebro, além do funcionamento de outros órgãos como a tireoide, rins, fígado e pulmões. Também tem usos terapêuticos valiosos como o tratamento do hipertireoidismo e alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos. Em geral, existe quase uma centena de diferentes exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluindo estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores, avaliação das condições dos pulmões e coração, análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo.