Diversas notícias, nos últimos tempos, têm chamado a atenção para a falta de um insumo fundamental na saúde: o contraste, utilizado em diversos exames como tomografias, radiografias, entre outros. E o problema não ocorre apenas no Brasil, mas também, no mercado internacional.

Em julho do ano passado, o Ministério da Saúde emitiu uma Nota Técnica orientando a racionalização do uso deste insumo, devido à escassez global do mesmo. O motivo foi a interrupção nas cadeias de suprimento, produção e distribuição, em consequência da pandemia da COVID-19, e logo após, pela Guerra da Ucrânia. A escassez foi sentida no mercado internacional e, quase um ano depois, ainda há a dificuldade no atendimento e normalização da relação entre oferta e demanda.

O diretor-executivo do Hospital Hélio Angotti, Fernando Fernandes, esclarece que essa é uma situação que já dura vários meses e que, diante desse cenário, a estratégia adotada foi de priorizar pacientes em início de tratamento, para que não esperem tanto e a comunicação constante com os médicos oncologistas com relação às urgências de retornos, pacientes internados, UTI e pronto atendimentos.