Sipat Abre com Palestra Sobre Álcool e Drogas

Sipat Abre com Palestra Sobre Álcool e Drogas

Aconteceu hoje no anfiteatro, a abertura da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. O tema deste ano aborda a Saúde Emocional no Ambiente de Trabalho e envolverá palestras, gincanas e apresentação da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

A psicóloga do CAPS AD – Centro de Atenção Psicossocial De Álcool e Outras Drogas, Thayla Marques da Silva, marcou a abertura falando sobre o Alcoolismo, Tabagismo e Outras Drogas, suas consequências para a saúde e formas de tratamento para dependentes. “O objetivo é abrir um espaço positivo para que colaboradores do Hélio Angotti repensem suas práticas de vida e saúde e se atentem para formas positivas de cuidado”, afirma.

De acordo com Thayla, ser saudável abrange vários aspectos da vida do ser humano, como bem-estar físico, mental, profissional, espiritual e social. “O ideal é procurarmos o equilíbrio entre todas estas vertentes, mas sabemos que nem sempre é possível estar com tudo sobre controle”, afirma ela.

A psicóloga conta que quando alguma dessas áreas fica sobrecarregada, pode desencadear o adoecimento, limitando as capacidades do indivíduo e forçando uma pausa no organismo para que possa se recuperar. “Este é um momento de reflexão, onde devemos buscar o entendimento sobre o que está acontecendo com nosso corpo, o motivo de ficamos assim”, conclui.

Para evitar o adoecimento, Thayla ensina que é preciso ir em busca da qualidade de vida, presando a consciência, a individualidade e o autoconhecimento. Ainda de acordo com ela, é possível aprender a lidar com os imprevistos negativos e com o estresse, procurando meios de fortalecer a mente e o corpo.

Segundo ela, ao tentar superar os momentos de dificuldade, as pessoas podem procurar as drogas como alívio e desenvolver várias complicações, como vícios e doenças graves. “O importante neste momento, é entender que não precisa dar conta de tudo sozinho. Procurar ajuda é fundamental para superar os obstáculos.

Para diagnosticar o vício, existe uma série de avaliações. Uma delas é a CID10 – Classificação Internacional de Doenças 10, onde busca-se perceber sintomas como compulsão para consumir substâncias, dificuldades em controlar o comportamento de consumo, abstinência fisiológica, evidência de tolerância, abandono de prazeres e interesses em favor do uso da droga e persistência no uso, mesmo com evidência de consequências nocivas.

Caso o indivíduo perceba algum desses sintomas, Thayla indica a procura de um profissional capaz de prestar a assistência e prescrever os possíveis tratamentos. “A recuperação é possível e buscar ajuda é o primeiro passo para superar o vício e o adoecimento”, finaliza.